A VONTADE DE DEUS NA ESCOLHA DA CARREIRA PROFISSIONAL (TESTEMUNHO DE WARLEY)

Bem, gostaria de iniciar esse breve relato com algo que Jesus deixou bem claro em Lucas 22:42b que diz: “(...)todavia não se faça a minha vontade, mas a tua”. Nesta parte do versículo Jesus deixa claro que o que importa para ele é a concretização da vontade de Deus e não a d’Ele. E nós, temos que ter a mesma visão que o Senhor Jesus teve. O que Jesus disse foram palavras que antecederam um grande sofrimento, mas a vontade de Deus para Jesus foi a que prevaleceu. E se pararmos para analisar o ministério de Jesus aqui na terra foi plenamente pautado na vontade de Deus e não na d’Ele.

Comecei com essa rápida reflexão, porque a escolha do meu curso superior, por mais que eu tenha tentado, no caminho, executar a minha vontade, a de Deus foi a que prevaleceu, diante de permissões e a não concessão de determinadas coisas, partidas de Deus, que só depois eu compreendi. Então... Quando terminei o ensino fundamental, fiz a seleção em uma instituição que oferecia cursos técnicos, no ensino médio, passei para o curso técnico em Informática. No início do curso, eu tinha em minha mente algo decidido, sem ao menos, me ver dentro da profissão, que faria o curso de Ciência da Computação; no entanto, o tempo foi se passando e cada vez mais me encontrava distante daquela realidade profissional, e à medida que o curso transcorria, eu criava uma grande indiferença em relação àquela área. Com isso, pensei em seguir outras áreas, como, medicina, direito (ambos os cursos, porque minha família, de um modo geral, tem uma visão um pouco mercenária e tentava colocar estes cursos como os melhores a se seguir, apenas por uma visão financeira, nada que passasse disso, desconsiderando, de certa forma, a minha vontade), e por fim, Psicologia. Dentre os citados, o último era o único que eu sentia que era a carreira a seguir, porque achava que tinha um bom relacionamento com os que me rodeavam e de certa forma, trabalhava como conselheiro para parte deles, e então, o curso começou a deixar de ser apenas mais uma opção profissional a ser seguida e passou a ser um sonho. No final de 2009, finalizei o meu curso técnico e parti para a realidade aflita de todo vestibulando, ansiando ingressar numa faculdade. Então, prestei vestibular para duas instituições de ensino superior públicas da cidade, uma para o curso de Psicologia e a outra com o curso de Direito (porque não tinha o curso de Psicologia), vale salientar que eu tinha que passar em uma das duas, porque não tinha condições alguma de estudar fora, ou ter meus estudos custeados pelos meus pais em uma instituição privada. Não passei em nenhuma das duas universidades, e me deparei com o desemprego e falta de recurso para pagar um cursinho pré-vestibular. Durante todo esse período decorrido, eu fazia curso de Inglês, e no ano de 2010, eu tive uma EXCELENTE e INEXPLICÁVEL proposta, me chamaram para ser monitor no curso diante da minha habilidade com o idioma, eu confesso que já deseja isso, porém, sabia que não era algo ao meu alcance no momento, porque os monitores do curso eram alunos que estavam no último ano e eu, simplesmente, faltava um ano e meio para chegar ao último ano do curso. Então, com o convite fiquei radiante, porém me senti desafiado, mas comecei a dar monitorias, com isso não foi mais necessário eu pagar meu curso de Inglês e passei a fazer Espanhol também. Mas, continuava com a mesma dificuldade, sem a mínima expectativa para o ano de 2010, diante das frustrações com os vestibulares que tinha sido reprovado. E então, parei um pouco e pensei, eu tinha habilidade para ensinar, mas ensinar o quê? E foi quando tive a brilhante idéia de ensinar Inglês, unindo o útil ao agradável, uma vez que sempre amei o idioma. E logo consegui emprego, passei a dar aula de Inglês em duas escolas da cidade e dando monitorias (apenas um suporte aos alunos que sentiam dificuldade). E em determinado dia, eu estava dando monitoria e uma das professoras do curso, por um motivo de saúde, precisou se ausentar e não tinha nenhuma opção de professor para substituí-la, e o coordenador, por estar me avaliando com monitor e por já ter sido o meu professor, me pediu para substituir a professora que se ausentara. E assim, aconteceu, a substituí e outras oportunidades surgiram, e eu sem entender como tantas portas se abriram em um pequeno espaço de tempo, de maneira indescritível. E logo se aproximou as datas de inscrição dos vestibulares das universidades, e em minha cabeça persistia o desejo de ser psicólogo, mas parei para pensar e percebi que tinha me encontrado na sala de aula com educador. E foi aí que eu, optei em fazer licenciatura no Letras Modernas. E para, honra e glória do meu Deus, passei no vestibular da UESB este ano, e agora começarei a estudar.

Por fim, eu simplesmente deixei Deus no comando, no início eu disse com algumas permissões, porque Deus permitiu que os professores do meu curso observasse a minha habilidade com outros idiomas, e quando disse a não concessão de determinadas coisas, foi não ser aprovado nos cursos que supunha ser os que eu queria. E Deus me fez passar por professor, antes de tudo, e mostrar que ali eu poderia seguir uma carreira que me sentiria realizado, a despeito dos obstáculos encontrados nesta profissão. E quanto a Psicologia, eu ainda pretendo fazer o curso, porém, isso acontecerá quando eu estiver com a minha vida estabilizada e de alguma maneira, também contribuirá diretamente para minha profissão, mas por enquanto eu continuo como um pseudo-psicólogo para os meus amigos. Enfim, o que eu quero dizer aos vestibulandos e indecisos quanto ao curso acadêmico, apenas cumpra com a vontade de Deus para as suas vidas, porque a vontade d’Ele não se compara com a nossa, e Ele, indubitavelmente, tem o melhor para todos nós. SONHE OS SONHOS DE DEUS, PORQUE OS DELE SÃO MAIORES E IMENSURÁVEIS RELACIONADOS AOS NOSSOS.